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Braga se cala e Omar foge de ‘CPI do INSS’ em meio a escândalo de R$ 6,3 bilhões

  • blogdojucem
  • 6 de mai.
  • 2 min de leitura

O pedido de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que vai investigar a fraude de bilhões contra pensionistas e aposentados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), tem ganhado corpo no Senado Federal. Até o momento, 29 senadores aderiram ao movimento.


A autora do requerimento, deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT), deve protocolar o documento até esta terça-feira (6).


Dos representantes do Amazonas, apenas o senador Plínio Valério (PSDB) decidiu apoiar a investigação parlamentar sobre o INSS. Para ele, o roubo de R$ 6,3 bilhões gera grande preocupação e precisa ser apurado com rigor.


“Esses números nos deixam de cabelo em pé. Fui o 3º a assinar a CPMI do INSS para responsabilizar, sanear e evitar falência da Previdência,” disse o senador ao Portal AM1.


Na Câmara, 188 deputados federais assinaram o pedido de criação da comissão. Entre os parlamentares do Amazonas, estão: Capitão Alberto Neto (PL), Silas Câmara (Republicanos), Pauderney Avelino (União Brasil), Fausto Junior (União Brasil), Amom Mandel (Cidadania) e Adail Filho (Republicanos-AM).


Mesmo diante do escândalo bilionário, os senadores Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD) que se movimentam politicamente de olho nas Eleições de 2026, adotaram uma postura diferente de Valério.


Braga aderiu ao silêncio, enquanto o pré-candidato ao governo do estado afirmou à reportagem que não deve assinar o documento. Questionado sobre os motivos, Omar não respondeu.


Como aliados da base do presidente Lula, a postura dos dois senadores não surpreende, visto que, a criação da CPMI tem gerado um impacto negativo para o governo federal.


Operação ‘Sem Desconto’


Até o momento, seis pessoas foram presas na Operação “Sem Desconto”, da Polícia Federal. Por medida judicial, toda a alta cúpula do INSS foi afastada. Um policial federal também é suspeito de fazer parte do esquema.


A investigação mostra que um desconto era feito do benefício de vários aposentados e pensionistas. O recurso era desviado para associações, sem a autorização dos beneficiários. Segundo a PF, as fraudes ocorreram entre 2019 e 2024.


Quem já foi afastado ou demitido?


Ministro da Previdência, Carlos Lupi

Presidente do INSS , Alessandro Stefanutto

Agente da Polícia Federal, Philipe Roters Coutinho

Procurador-geral, Virgílio de Oliveira Filho

Diretor de Benefícios, Vanderlei Barbosa dos Santos

Coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios, Jucimar Fonseca da Silva

Coordenador-geral de Suporte ao atendimento ao cliente, Geovani Batista Fassarella Spiecker

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