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Denúncia: agente do Ibama afirma que não há fiscais suficentes para combater garimpos

  • blogdojucem
  • 25 de nov. de 2021
  • 1 min de leitura

O agente ambiental Wallace Lopes, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), disse nesta quarta-feira (24) que a força de trabalho do órgão é insuficiente para combater o garimpo ilegal. Segundo ele, há cerca de 300 agentes disponíveis para cobrir todo o território nacional.


Wallace comentou à notícia de que 600 balsas com garimpeiros tomaram o Rio Madeira, no Amazonas, em busca de ouro na região. Segundo moradores locais, as dragas começaram a chegar há duas semanas, quando receberam a informação de que o minério seria abundante no local.


O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) informou em nota que vai investigar o deslocamento em massa e esclareceu que a atividade de mineração no local –se comprovada– é ilegal. A fiscalização, no entanto, pode não ser fácil. Se os dados de Wallace estiverem corretos, hoje há o dobro de balsas no Rio Madeira em relação à agentes ambientais no Brasil.


Desfalque


O Ibama está com só 26,6% do número de analistas necessários para ações de fiscalização, conforme reportagem do o jornal O Globo de 14 de julho.

Em nota técnica de maio, a Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas do Ibama manifestou interesse em realizar concurso público para a contratação de 2.348 servidores. Desses, 1.264 atuariam como analistas ambientais da Diretoria de Proteção Ambiental.

Só 458 funcionários cumprem essa função atualmente. O número é um pouco maior que o relatado pelo agente Wallace.


De acordo com a nota, a qual o jornal teve acesso, em 2021 o Ibama terá menos de 50% de suas vagas ocupadas. A situação tende a piorar diante do “altíssimo índice de aposentadorias que deverão ocorrer nos exercícios (anos) vindouros”.

 
 
 

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