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Idoso de 78 anos é encontrado com a ajuda das Forças Armadas depois de nove dias desaparecido na floresta, o que gerou grande comoção no Alto Solimões

  • blogdojucem
  • 3 de jun.
  • 2 min de leitura

Depois de nove dias de incerteza e mobilização coletiva, a população de Atalaia do Norte (AM) recebeu a grata notícia do reencontro do ribeirinho Vilmar de Souza Lemos, conhecido como “Zizinho”, de 78 anos, que estava desaparecido desde a quinta-feira (21/05), quando saiu para pescar. A vítima foi localizada no último domingo (30/05), nas imediações do igarapé Grande, entre as comunidades de Campinas e Irari, na região do Rio Javari.


O desaparecimento do seu Zizinho comoveu a comunidade local e desencadeou uma grande força de busca, incluindo, entre outros, a participação das Forças Armadas, que integram o Comando Conjunto Apoena, Operação Ágata Amazônia 2025, iniciativa interagências coordenada pelo Ministério da Defesa para intensificar a presença do Estado na faixa de fronteira. A presença efetiva de militares nas buscas se deu pelos integrantes do 4º Pelotão Especial de Fronteira (4º PEF) – Estirão do Equador, do Comando de Fronteira Solimões/8º Batalhão de Infantaria de Selva (Cmdo Fron SOLIMÕES/8º BIS), Unidade orgânica da 16ª Brigada de Infantaria de Selva. Pescadores e mateiros da região foram decisivos no desfecho positivo.


O idoso foi encontrado em uma área de difícil acesso e imediatamente socorrido, no último 1º de junho (domingo). Transferido para a sede de Atalaia do Norte, onde foi atendido pelo hospital municipal da cidade, o estado de saúde de Zizinho é estável e segue internado sob observação médica, conforme a unidade de saúde. Durante todo o período de buscas, familiares acompanharam de perto os trabalhos. O reencontro emocionado marcou o fim de uma espera angustiante e reforçou o sentimento de solidariedade entre a população local.


O prefeito de Atalaia do Norte, Denis Paiva, destacou a importância da atuação conjunta: “Essa foi uma operação que demonstrou o valor da união entre as instituições, as Forças Armadas e a comunidade. Agradecemos profundamente a todos que participaram dessa busca incansável”, destacou.


O caso do Zizinho reforça o papel fundamental das ações coordenadas entre os órgãos públicos, as Forças Armadas e a sociedade civil, especialmente em regiões de difícil acesso como o Vale do Javari e a Terra Indígena do mesmo nome, onde a cooperação salva vidas.

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