‘Perseguição’: após buscas da PF, políticos do AM saem em defesa de Carlos Bolsonaro

Nesta segunda-feira (29), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) foi alvo da Operação “Vigilância Aproximada”, da Polícia Federal, por, supostamente, fazer uso dos sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar ilegalmente adversários e desafetos da família Bolsonaro.

Com a repercussão, alguns políticos de direita e apoiadores do ex-presidente Bolsonaro em Manaus e no Amazonas usaram suas redes sociais para se manifestar sobre o caso.

O deputado federal Capitão Alberto neto (PL) afirmou, em suas conta oficial do Instagram, que o “sistema” ficou “terrivelmente incomodado” pelo sucesso que foi a “super live” realizada pelo clã Bolsonaro nesse domingo (28).

“Ora, menos de 24h após o encerramento, com absoluto sucesso e incomodando terrivelmente o sistema, a Polícia Federal, bate na porta do vereador Carlos Bolsonaro para cumprir mandados de busca e apreensão, na casa dele e também no gabinete, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Uma coincidência? Ou perseguição ideológica? Conte conosco @carlosbolsonaro”, escreveu o deputado federal.

A deputada estadual Débora Menezes (PL), por sua vez, compartilhou um story de um trecho do jornal Globo News publicado pelo deputado estadual de São Paulo, Bruno Zambelli (PL) — irmão da deputada federal Carla Zambelli (PL) —, que fala sobre a operação da PF e a classificou como “perseguição”. “Abin, a narrativa da vez”, descreveu a parlamentar.

Para o mais recente filiado do Partido Liberal (PL), ex-vereador Chico Preto, o governo Lula, chamado pelos eleitores bolsonaristas de “governo em que o amor venceu”, a operação da PF na casa de Carlos Bolsonaro é uma prova de que a esquerda “fará de tudo para te manipular. E quando não conseguem, tentam te influenciar, inclusive, com “operações tiradas do bolso de colete”, que segundo Chico Preto, é uma forma de que os outros tenham uma visão negativa sobre aqueles que não são de acordo com o governo.