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Amom faz forte crítica a Wilson por causa de empréstimo de R$ 3 bilhões: “Ao invés de captar investimentos, está endividando a população amazonense”

  • blogdojucem
  • 13 de nov.
  • 2 min de leitura
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O deputado federal Amom Mandel (Cidadania-AM) demonstrou preocupação com o anúncio feito pelo Governo do Amazonas durante a COP30, sobre a contratação de um financiamento de mais de US$ 590 milhões (cerca de R$ 3 bilhões) junto ao Banco Mundial. Segundo o parlamentar, a medida representa “mais uma forma de endividar a população amazonense”, em um momento em que o Estado deveria estar captando investimentos e não assumindo novas dívidas internacionais.


Para Amom, o evento internacional, que reúne líderes, empresários e governos de todo o mundo, deveria ser uma oportunidade para o Amazonas apresentar projetos sólidos e tecnicamente estruturados voltados à pesquisa, inovação e preservação ambiental, e não para contrair novos empréstimos.


“A COP é um espaço de articulação global, com capital financeiro e político concentrado em um só lugar. O Amazonas não deveria estar pedindo empréstimos — deveria estar recebendo recursos, como fazem outros estados e países que se planejam para isso. É decepcionante ver que o governo continua apostando no endividamento, em vez de investir em soluções sustentáveis”, afirmou Amom.

O deputado relatou ainda que, há alguns anos, participou de uma missão institucional na Áustria, articulando uma reunião entre o governo amazonense e a ministra do Meio Ambiente austríaca, que demonstrou interesse em financiar projetos de energia solar em comunidades ribeirinhas.


“Naquele momento, o governo não tinha nenhum projeto preparado para apresentar. A Áustria queria contribuir com subsídios, oferecer painéis solares e tecnologia limpa, e mesmo assim, o Estado não soube aproveitar a oportunidade. É frustrante ver que, três anos depois, o cenário continua o mesmo”, lamentou Amom.


O parlamentar reforçou que o Amazonas deveria estar na COP30 para captar investimentos em transição energética, bioeconomia e inovação sustentável, áreas que poderiam gerar desenvolvimento sem comprometer as finanças públicas.


“Como cidadão, como ativista e como deputado, me decepciona ver o Estado repetir os mesmos erros. O governo precisa parar de empurrar a conta para o futuro e começar a apresentar projetos que realmente transformem a vida da população e valorizem nossa riqueza ambiental”, completou.



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