Garimpeiros tentam reação depois que Polícia Federal, Funai e Ibama inutilizaram 223 balsas no rio Madeira

A cidade de Humaitá, principal da calha do Madeira, viveu momentos de tensão ontem depois que a Polícia Federal, em ação conjunta com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), deflagrou a Operação Prensa, que já inutilizou, até o momento, 223 balsas de garimpo que estavam atuando de forma ilegal no Rio Madeira e seus afluentes, Rio Aripuanã e Rio Manicoré.

Imagens que chegaram ao blog registram o barulho de tiros e muita fumaça, que seriam provocadas pelos garimpeiros rebelados após a operação, mas a situação foi controlada com a ação firme dos policiais.

A Operação conta com a participação de policiais federais especializados, que percorrem municípios do sul do Amazonas, com o objetivo de combater os crimes de garimpo ilegal cometidos na localidade. A ação será contínua e com prazo indeterminado para finalizar.

A prática da atividade na região, além de causar danos ao meio ambiente e à saúde pública em virtude da contaminação do rio por mercúrio e cianeto, também interfere na cultura de povos tradicionais, uma vez que áreas indígenas chegaram a ser invadidas pelos criminosos na região.