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Processo do “Caso Djidja” é anulado e terá que ser refeito, mas mãe e irmão dela não são soltos e defesa vai ao STJ

  • blogdojucem
  • 23 de set.
  • 2 min de leitura
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A defesa de Cleusimar de Jesus Cardoso e Ademar Farias Cardoso Neto, mãe e irmão da empresária e ex-sinhazinha do boi Garantido, Djidja Cardoso, comemorou nesta segunda-feira (22/9) a vitória obtida no julgamento que reconheceu a nulidade processual em primeira instância e determinou o retorno dos autos para que todo o processo seja refeito.


A nulidade reconhecida refere-se aos laudos das substâncias apreendidas, que foram anexados de forma tardia aos autos, sem abertura de prazo para manifestação da defesa. Além disso, os documentos apontam quantidade ínfima de cetamina, o que, segundo os advogados, reforça o argumento sustentado desde o início, de que os réus seriam usuários da substância e não traficantes.


Apesar do avanço no mérito, o pedido de liberdade não foi concedido. Diante disso, a defesa anunciou que ingressará com Habeas Corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. A expectativa é que o ministro relator aprecie a matéria ainda nesta semana.


“Estamos comemorando a vitória pelo reconhecimento da nulidade, que confirma tudo o que sempre afirmamos: não houve respeito ao devido processo legal. Agora, com essa decisão, temos base sólida para levar o pedido de liberdade ao STJ e acreditamos em um resultado positivo até o fim da semana”, afirmou a advogada de defesa Nauzila Campos.

Para os representantes legais da família Cardoso, a decisão representa um marco importante, pois abre caminho para que o caso seja reavaliado sob os parâmetros corretos da lei e sem as falhas que marcaram a condenação inicial.


A expectativa agora é de que, em Brasília, o STJ possa corrigir a manutenção da prisão e restabelecer o direito à liberdade de Cleusimar e Ademar, enquanto o processo recomeça no Amazonas.

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