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“Racha” consolidado: Reino Unido, Vitória Régia e Alvorada não comparecem a reunião convocada pela Liga e Carnaval de Manaus está ameaçado

  • blogdojucem
  • 12 de ago.
  • 2 min de leitura
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Na noite desta segunda-feira, 11/08, presidentes de escolas de samba do Grupo Especial se reuniram para discutir os rumos do Carnaval de Manaus 2026. Estiveram presentes Roberto Simonetti, representando a Liga Independente das Escolas de Samba do Amazonas (Liesa), Cleildo Barroso (Caçula), da escola A Grande Família; Duda Pacheco, da Mocidade Independente de Aparecida; e Garcia Neto, da Presidente Vargas. O presidente da Andanças de Ciganos, Vilson Benayon, não pôde comparecer por motivos de saúde, mas declarou estar alinhado às decisões que forem tomadas. Ficou evidente que o “racha” ocorrido após o desfile deste ano está consolidado, já que Reino Unidos, Vitória Régia e Alvorada não compareceram e já avisaram que não se submeterão mais às decisões comandadas pela entidade.


Durante a reunião, foram debatidos pontos estratégicos para a festa, como regulamento, definição da data de lançamento oficial do evento, escolha da Corte do Carnaval e ações promocionais voltadas para ampliar a visibilidade da festa e atrair o público.


Para Simonetti, a união é fundamental para o fortalecimento do setor. “Precisamos falar a mesma língua e trabalhar juntos para que o carnaval volte a crescer e seja valorizado como merece”, destacou. Mas ele não conta mais com o apoio e a confiança dos presidentes das escolas ausentes, para quem o dirigente trabalha apenas pelos próprios interesses.


Cleildo Barroso (Caçula) reforçou o papel de cada escola nesse processo: “A Grande Família está comprometida em contribuir para um carnaval organizado, bonito e competitivo. Isso é um compromisso com a cidade e com o samba”.


Duda Pacheco ressaltou a importância da integração entre as agremiações: “A Aparecida sempre apoiou as iniciativas que fortalecem o carnaval. Vamos somar forças para que todos ganhem”.


Já Garcia Neto enfatizou o peso cultural e social da festa. “Queremos um carnaval respeitado, transparente, que preserve nossas tradições e valorize nossos artistas e comunidades”.


Nos próximos dias, a Liesa deve solicitar uma reunião com o secretário estadual de Cultura e Economia Criativa, Caio André, para apresentar formalmente as propostas e encaminhamentos discutidos. Outro ponto levantado foi a necessidade de convidar as escolas de samba que ainda não estão alinhadas à liga para um encontro de integração, buscando uma união mais ampla em prol da festa.

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