Suspeito de envolvimento na morte de psicólogo é preso no Centro de Manaus e nega participação no crime
- blogdojucem
- 22 de jul.
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Um homem identificado como Ismael Medeiros, de 18 anos, conhecido como “Bisteca”, foi preso na noite desta segunda-feira (21), no Centro de Manaus, suspeito de envolvimento na morte do psicólogo Manoel Guedes Brandão Neto, de 42 anos. A prisão foi efetuada por policiais militares da 24ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), nas imediações das avenidas Lourenço Braga e Duque de Caxias, próximo ao local onde o corpo da vítima foi encontrado.
Segundo relatos da polícia, Ismael foi detido por populares que o identificaram como suspeito e tentaram linchá-lo antes da chegada dos policiais. Um outro homem, conhecido como “Loirinho”, já havia sido preso pela manhã sob suspeita de participação no crime. Ambos negam envolvimento na morte do psicólogo.
Manoel foi encontrado morto, seminu, com sinais de estrangulamento e agressão física. De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), a vítima teve os pertences roubados, incluindo celular, relógio, anel e tênis. O corpo estava com as calças abaixadas e as partes íntimas expostas, indicando a possibilidade de violência sexual, hipótese ainda não confirmada oficialmente.
A irmã da vítima, Catarine Silva, afirmou já ter visto Ismael anteriormente e disse que foi ele quem indicou o local onde o corpo do irmão foi encontrado. “O que a gente quer é que eles paguem pelo o que fizeram, mas eles estão negando. Um joga a culpa no outro. Então é muito difícil saber quem realmente matou, mas o principal suspeito é esse tal de ‘Bisteca’, que me informou que meu irmão estava morto, próximo de casa. Ele ficou todo o tempo lá no local do crime, tanto ele quanto o outro, o ‘Loirinho’”, declarou.
Em entrevista à imprensa antes de ser encaminhado à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), onde o caso está sendo investigado, Ismael negou qualquer envolvimento na morte de Manoel e afirmou ter sido a segunda pessoa a ver o corpo. Segundo ele, foi também quem comunicou à família da vítima sobre o ocorrido.
“Se eu tivesse participação no crime, eu teria escondido o corpo e não teria informado nada. Quando encontrei ele já estava sem os sapatos, relógio e anel”, disse Ismael. Ele acusa “Loirinho” de tentar transferir a culpa. “Ele falou que seu Manoel teria apalpado ele. Não sei se se rolou outras coisas, mas ele vai ter que confessar, por bem ou por mal. Nem que arranque ele pelas grades, mas vai ter que dizer a verdade”, afirmou.
O caso segue sendo apurado pela equipe da DEHS, que colhe depoimentos e analisa imagens de câmeras de segurança da área. Familiares e amigos de Manoel exigem justiça e esperam a elucidação do crime que chocou a cidade.
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